Finalmente o Peter Pan foi morar na Terra do Nunca…
Nunca mais Michael Jackson! Que descanse em paz.
Psicologia, música, fotografia, cinema, poesia, comportamento, opinião. Cotidianamente.
Vida de ponto-e-vírgula: o modo de vida assim nomeado define-se negativamente: não é ponto, mas também não é vírgula. A vírgula alterna as coisas com muita rapidez. O ponto final é sisudo, sempre encerra períodos! Bem melhor ser ponto-e-vírgula: uma pausa que não é definitiva, e uma retomada que sempre pode ser outra coisa...
Finalmente o Peter Pan foi morar na Terra do Nunca…
Nunca mais Michael Jackson! Que descanse em paz.
Aproximadamente 6 anos atrás, na UFF.
Hoje, em Icaraí.
Mudamos muito, crescemos, amadurecemos em muitos aspectos. Em outros, continuamos com os mesmos ‘defeitos’; a diferença é que temos (ou pensamos que temos) novas maneiras de lidar com eles. Os anos se passaram, a faculdade passou, hoje a vida é outra. Para nós duas.
Estamos mais bem resolvidas? Sofrendo menos? Resolvendo melhor nossos problemas? Não necessariamente, ahahaha…
Mas continuamos sabendo rir de nós mesmas. E isso é uma virtude. Adoro você.
(Lynyrd Skynyrd)
If I leave here tomorrow
Would you still remember me?
For I must be travelling on, now
Cause there's too many places
I've got to see
But, if I stay here with you, girl
Things just couldn't be the same
Cause I'm as free as a bird, now
And this bird you cannot change
And this bird you cannot change
And this bird you cannot change
The lord knows, I can't change
Bye, bye,baby, it's been a sweet love, yeah
Though this feeling I can't change
But, please, don't take it so badly
Cause Lord knows
I'm to blame
And if I stayed here with you, girl
Things just couldn't bet he same
Cause I'm as free as a bird, now
And this bird you never change
And this bird you cannot change
And this bird you cannot change
The lord knows, I can't change
Lord, help me, I can't change
Lord I can't change
Won't you fly high free bird
(Esta música faz parte da trilha sonora do filme Elizabethtown. À parte
ideias do tipo "eu não consigo mudar", que pra mim sempre me cheiram a afirmação de uma identidade que não aceita o outro e o que pode surgir desse encontro com o outro, é uma bela canção. Começando lentinha, ela termina bem rock'n'roll... Adoro!)Foto: bia.loivos.
Feriado é isso: a família vem de longe, todos saem de casa, almoçam juntos, passeiam, riem, discutem, se amam.
Família é isso. A minha não é diferente. Está bem que eu moro em Niterói há nove anos, mas e daí? Apesar de ter adotado esta cidade como minha, isso não me impede de tirar foto que nem turista! Eu gosto.
Pessoas vem de muito longe pra fotografar aqui. Eu moro do ladinho, ainda tenho esse privilégio. Então, por que não eu?
Entre resmungos da minha avó, discussões sobre onde parar o carro e a minha vontade de continuar passeando, deu tudo certo. Voltamos. A lasanha nos esperava.
Essa é ótima. Foto de turista meeesmo! O MAC do Niemeyer e eu.
Três gerações: avó, neta, filha e genro. MAC.
Eu e papai. Olha só nosso amigo gato aí de novo. Igreja de São Francisco.
Ah, esqueci de contar que hoje me deu uma saudade enorme do meu cachorro, vendo todas aquelas pessoas com seus cães na coleira, línguas de fora (os cães, não as pessoas!). Saudade do contato com os pêlos macios de um bicho, com cheiro de bicho, com barulho de bicho. Então, vocês podem imaginar que esse gatinho aí não escapou – e acho que ele nem queria – de umas boas carícias minhas. Carente eu, carente ele. Nos encontramos.
Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram
O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé... De gato
Me diziam todo momento
Fique em casa não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora senhorio
Felino, não reconhecerás
De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora senhorio
Felino, não reconhecerás
Fotos: gatos de rua, por bia.loivos.
Música História de uma Gata, composição: Enriquez/Bardotti - versão: Chico Buarque
Quando as palavras faltam, mas os sentimentos e emoções abundam, o nó na garganta é inevitável e você não consegue falar.
Então, beba bastante água, caminhe na praia, mergulhe de cabeça em livros, estude, saia, trabalhe.
Chega um momento em que o mal-estar passa. Quando isso acontecer, talvez você nem precise (ou nem queira) mais falar. Embora eu ache que falar é fundamental…
Cada um luta com as armas que tem.
As minhas são as palavras, mas tem horas em que a gente é forçado a recuar, guardar as armas, pensar novas estratégias, outras linhas de fuga.
Neste momento, eu escolho o silêncio.