Não hesita em confessar a sua admiração por esse homem. E nem tanto por sua impressionante trajetória, mas por um feito que ele logrou perpetuar na história e que muitos outros poderiam ter logrado, bastando que, como fez o filho mais ilustre de Garunhuns (ou de Caetés), tivessem simplesmente governado para todos.
O feito de sair da tragédia social em que foi gerado para se tornar presidente da República é emocionante, é impressionante, mas nem se compara ao desprendimento de Lula de ter sofrido tudo o que sofreu nas mãos da alucinada elite brasileira quando teria sido tão mais fácil governar para poucos e sair do poder exaltado pela mídia como aconteceu – e continua acontecendo – com Fernando Henrique Cardoso. Por essa abnegação, nutro por Lula um respeito e um carinho que lamentavelmente jamais pude expressar ao próprio e que certamente jamais poderei, pois há muitos em seu entorno mais merecedores de tal honraria, além de a fila dos candidatos comuns como eu mesmo a tal outorga ser tão extensa que, para concedê-la a todos, nosso presidente teria que viver várias vidas.
Hoje é o aniversário de Lula, do ser humano vivo que mais admiro. Quero tanto presenteá-lo, mas não saberia o que dar a um homem para quem a vida deu tudo depois de privá-lo de tanto em seus primeiros anos. Então decidi escrever um texto que ele jamais lerá, mas que ficará imortalizado na internet para que um dia, num futuro distante, os estudiosos de nossa época saibam o quanto aquele lendário líder político foi amado por seu povo.
Parabéns, presidente Lula. Muitas felicidades e muitos anos de vida a V. Excia. São os votos de
Edmundo Bernardo Loivos da Silva.